A Polícia da República
de Moçambique (PRM) adverte que está devidamente preparada para garantir
a ordem, segurança e tranquilidade públicas em todo o território
nacional.
Um comunicado de imprensa enviado nesta
quarta-feira à Redacção da AIM explica que esta advertência surge na
sequência de rumores que têm estado a circular nos últimos dias, através
das redes sociais, sobre uma alegada preparação de manifestações
populares.
“A PRM, no quadro das competências que lhe são
atribuídas por lei e atenta as informações que circulam irá, como
sempre, intervir no sentido de garantir que quaisquer que sejam os
comportamentos não ponham em causa a ordem, segurança e tranquilidade
públicas”, lê-se no comunicado.
O documento refere que, apesar
de ser constitucional, o exercício do direito de reunião e de
manifestação em Moçambique obedece a regras e princípios legalmente
constituídos.
Por isso, “a PRM exorta a todos os cidadãos a se
distanciarem de quaisquer actos que atentem contra a ordem, segurança e
tranquilidade públicas, mantendo-se calmos e vigilantes, denunciando
todas as situações susceptíveis de alterar a normal convivência dos
cidadãos no nosso pais”.
Estes rumores surgem precisamente numa
altura em que o país se prepara para acolher, nos próximos dias, as
celebrações do Dia Internacional dos Trabalhadores e a XVI Conferência
do Observatório Internacional de Democracia Participativa.
O
documento conclui afirmando que a PRM vai continuar a assegurar a ordem
pública, condição indispensável para o livre exercício dos direitos e
liberdades fundamentais dos cidadãos, a convivência harmoniosa e o
funcionamento pleno das instituições publicas e privadas no país.
Assim sendo, “não vai tolerar qualquer conduta que ponha em causa a ordem, segurança e tranquilidade públicas”.
Os
rumores apelando as manifestações foram desencadeados pela recente
decisão do Fundo Monetário Internacional (FMI) de cancelar a assistência
financeira a Moçambique, após a descoberta de empréstimos não
revelados, e com garantias do governo, para os sectores da defesa e
segurança e que ascendem a um bilião de dólares.
Na terça-feira, o
porta-voz do Governo, Mouzinho Saíde, explicou que as garantias sobre
os empréstimos contraídos pelas empresas Proindicus e Moçambique Asset
Mangement, num total de 1,157 bilião de dólares “tinham por objectivo a
defesa de interesses nacionais estratégicos”.
Referiu que a
medida visa a protecção de infra-estruturas estratégicas, incluindo a
Zona Económica Exclusiva e capacitar a prestação de serviços de
manutenção de equipamentos navais.
(AIM)
SG/
(AIM)
quinta-feira, 28 de abril de 2016
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